há um gato no telhado

Espreguiço-me como quem se despede de uma ausência matreira e prolongada. Terei já chegado?

Já nem me lembrava do prazer dos dias grandes, onde o calor valoriza cada brisa inesperada, que refresque e faça dançar as floritas. 

Terei ainda algum pêlo na venta que me leve em patrulha por caminhos novos, mas ainda falta pedalada no estalar da curiosidade a que a vontade não resista.

Espreguiço-me como quem descobre um amanhecer (quase todo) renovado. Devo estar a chegar.