Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Chegamos a casa semi-rendidos a mais um mês inteiro de baixa.

Baixa forma física que, ao que tudo indica, ainda vai baixar mais.

Baixo índice de prosperidade económica onde, se já não eram famosas as condições sub-contratuais pelas quais enveredamos na cobardia de não acreditar mais no próprio, se verifica a eminência de um humilhante leasing familiar.

Baixa concentração em tudo o que ocorre fazer dentro das limitaçõs motoras. Baixo. O sistema está em baixo.

Há dias bons e há dias maus. Há dias em que tudo corre bem e outros em que se borra a pintura. E conseguem perceber-se uns e outros, até os assim-assim. Mas e que fazer com os dias em que o tempo parece quedar-se sem aviso nem consequência à vista. Não há volta que se dê que não fique tudo ao contrário. Mas que treta.

Num vendaval de energia suspeita de fuga, pode sempre soltar-se um grito, Mas quem é que manda nos meus dias afinal, e em menos de nada vira-se a mesa, É para ter o pé ao alto, pois "bora" lá meter os dois. Onde está a máquina fotográfica, Quero guardar este momento.

Eventualmente os amigos contactam e perguntam coisas cheias de lamúrias e levam com uma mão cheia de parvoíces inesperadas. Pé, qual pé, O teu pé, se está melhor, Só te posso dizer amanhã, Então porquê, Não quero conversas com esse gajo.

Eventualmente fartamo-nos de rir e concluímos que de alma cheia de risos é mais facil aceitar o que não pode ser mudado e ainda rentabilizar o que parecia obsoleto.

Autoria e outros dados (tags, etc)