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a resmiar desde 2005
O tempo apazigua ou atiça, recorda ou liberta, conforme a toada dos dias. E seria tudo muito melancolicamente poético se a puta da saudade não fosse real e não nos entrasse literalmente pelas entranhas adentro.
Eras um pilar. A casa continua torta.
Os anos passam cheios de meses encaracolados nos dias úteis onde se escondem os inúteis.
Independentemente da volta em que vá o carrossel da vida, há sempre uma pedrita que entra no mecanismo e pára o relógio mental.
Nem sempre a memória devolve uma razão valida para o momento, mas a dada altura o pensamento esbarra na porta fechada: pai.
Os maquiavélicos "se"s acumulam-se em pilhas de perguntas e respostas que não encaixam umas nas outras.
Se tivéssemos conversado mais...
Se tivéssemos tido mais tempo...
Se estivesses aqui...